Anualmente no domingo em que a igreja celebra a solenidade de Cristo Rei o Conselho Central do Funchal da Sociedade de São Vicente de Paulo organiza uma Peregrinação ao Monumento a Cristo Rei, situado no Garajau, na freguesia do Caniço. Tem a colaboração da Conferência de São Vicente de Paulo da paróquia do Caniço e de entidades oficiais.
Este ano a caminhada e celebração eucarística, presidida pelo Bispo do Funchal, e concelebrada por vários sacerdotes, coincidiu com as comemorações do 90º aniversário da inauguração daquele monumento e decorreu no domingo 26 de Novembro.
No início da Eucaristia, D. António Carrilho, Bispo da Diocese do Funchal, saudou os inúmeros peregrinos, vindos das mais diversas paróquias da diocese, “com muita alegria, muita fé e muita esperança” sublinhando que aquele evento faz “avivar a fé” e “abrir os caminhos da esperança e da felicidade”.
Na homilia, o Bispo do Funchal começou por agradecer a todos quantos estiveram, uma vez mais, envolvidos na preparação desta celebração e no acolhimento dado a todos quantos a ela se associaram.
Depois de referir que esta era uma oportunidade de “trazer para o altar o nosso trabalho quotidiano junto daqueles a quem procuramos dar apoio e assistência”, o prelado lembrou que existiam duas formas de o fazer: “em louvor, em ação de graças por aquilo que vamos conseguindo realizar, apesar das dificuldades, junto dos que estão mais próximos de nós ou de quem nos aproximamos, mas também em súplica e compromisso”.
D. António Carrilho fez referência ao facto dos Vicentinos da Madeira e Porto Santo já terem realizado vinte e uma Peregrinações ao Monumento a Cristo Rei e de se assinalarem os 90 anos da Inauguração do Monumento ao Sagrado Coração de Jesus, que por ter sido inaugurado em dia de Cristo Rei ficou assim conhecido.
Referiu que nas leituras proclamadas falava-se de um rei, que “nada tem a ver com os Reis da Terra”. Esse Rei era antes, “um bom pastor”. Aquele que trata “do seu rebanho”, que “procura a ovelha perdida”, alguém que “trata o que precisa de ser tratado”, “alguém que dá atenção a qualquer carência, porque olha, vê e ama” e “porque ama cuida” e é capaz de “dar a vida por quem precisa”.
No final houve o partir do bolo que assinalou os 90 anos daquele monumento que é um dos pontos turísticos da madeira.
Sílvio Mendes